Entenda o caso da brasileira presa no vulcão na Indonésia - Resenha crítica - 12min Originals
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Entenda o caso da brasileira presa no vulcão na Indonésia - resenha crítica

Entenda o caso da brasileira presa no vulcão na Indonésia Resenha crítica Inicie seu teste gratuito
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Este microbook é uma resenha crítica da obra: Entenda o caso da brasileira presa no vulcão na Indonésia

Disponível para: Leitura online, leitura nos nossos aplicativos móveis para iPhone/Android e envio em PDF/EPUB/MOBI para o Amazon Kindle.

ISBN: 

Editora: 12min

Resenha crítica

Na madrugada de 20 de junho de 2025 (horário local), a brasileira Juliana Marins, de 26 anos, caiu em uma trilha perigosa enquanto descia o Monte Rinjani, um vulcão ativo na ilha de Lombok, Indonésia. Relatos apontam que ela escorregou em terreno íngreme e rolou aproximadamente 300 metros por uma encosta instável, ficando em uma área de difícil acesso — a cerca de 500 metros abaixo do ponto onde foi encontrada pela equipe de resgate.

Desde então, as condições climáticas foram adversas. Neblina densa e umidade elevada reduziram drasticamente a visibilidade. Equipes de busca conseguiram descer cerca de 250 metros e localizar visualmente Juliana, mas não conseguiram alcançá-la por terra. Drones auxiliaram no mapeamento da área, mas o risco de gases vulcânicos e desmoronamentos impediu o avanço.

Infelizmente, após mais de 72 horas de espera sem comida, água ou assistência médica, Juliana Marins foi encontrada morta pela equipe de resgate. Seu corpo foi avistado em uma encosta de acesso extremamente difícil, e as operações para a remoção ainda estão em andamento. A confirmação foi feita pelas autoridades locais na manhã do dia 24 de junho, horário da Indonésia.

O governo brasileiro, por meio do Itamaraty, acompanha o caso de perto e está prestando assistência à família, que se encontra na Indonésia desde os primeiros dias da operação.

Quem é Juliana Marins e como ela chegou até lá

Juliana Marins, publicitária de 26 anos, é natural de Niterói (RJ) e estava em uma viagem de mochilão pelo Sudeste Asiático desde fevereiro de 2025. Sozinha, passou por Filipinas, Vietnã e Tailândia, até chegar à Indonésia, onde planejava subir o Monte Rinjani — o segundo vulcão mais alto do país e um dos destinos favoritos de aventureiros que visitam a ilha de Lombok.

A trilha do Rinjani é longa e desafiadora: são cerca de 2 dias de caminhada intensa, com aclives íngremes, noites em acampamento e trechos que exigem atenção redobrada. É comum que agências locais organizem esses roteiros para turistas, oferecendo guia, barraca e comida — mas o nível de segurança e preparo técnico das agências varia muito.

Juliana contratou uma agência local, mas há indícios de que o suporte oferecido foi abaixo do necessário. Segundo sua família, ela fazia a trilha sem capacete, sem equipamentos adequados e usando roupas leves, como calça jeans e camiseta. Outro fator relevante: Juliana tem miopia e não usava óculos durante a trilha, o que pode ter comprometido sua visão em trechos com neblina, comuns na montanha.

No momento do acidente, ela teria se afastado do grupo. A principal dúvida ainda não esclarecida é se o guia permitiu ou não que ela continuasse sozinha — o que, se confirmado, configuraria negligência grave. O que se sabe é que ela foi encontrada por um grupo de espanhóis, que estavam fazendo a trilha no sentido oposto e se depararam com ela já ferida, caída em uma encosta.

Foi esse grupo que registrou vídeos e acionou ajuda. A situação gerou ampla comoção nas redes, levantando discussões sobre turismo seguro, responsabilidade de agências e os limites entre aventura e risco real.

Como ela foi encontrada

Juliana permaneceu imóvel desde a queda, com possíveis fraturas e sinais de hipotermia e desidratação. Usava roupas básicas e não portava nenhum equipamento de proteção. A ausência de óculos agravou a dificuldade de navegação na trilha.

As equipes chegaram a descer parcialmente até o local onde o corpo foi identificado, mas a operação completa depende de clima estável e de um helicóptero com guincho específico — equipamento ainda indisponível na região. Até o momento, a recuperação do corpo segue em caráter de urgência.

É comum acidentes em trilhas como a do Rinjani?

O Monte Rinjani, localizado na ilha de Lombok, é um dos destinos mais procurados por mochileiros e turistas aventureiros que viajam pela Indonésia. Com 3.726 metros de altitude, é o segundo vulcão mais alto do país e atrai milhares de visitantes por ano, principalmente entre abril e novembro, quando as trilhas estão abertas ao público.

A trilha até o cume costuma durar entre dois e três dias, com pernoite em acampamento a céu aberto, subida em terreno arenoso e exposição a ventos fortes e neblina. O trecho final, chamado de “Summit Push”, é feito de madrugada, em baixa temperatura e com iluminação frontal. Esse é justamente o ponto mais perigoso: o caminho é estreito, ladeado por encostas, com cascalho solto e exigência física alta. Muitos turistas não têm preparo técnico, e as agências locais nem sempre oferecem suporte adequado.

Acidentes não são incomuns. Em 2018, um forte terremoto causou deslizamentos que deixaram centenas de turistas presos na montanha. Em outros anos, houve casos de quedas, escorregões, fraturas e exaustão. Em 2023, uma turista sul-coreana morreu após despencar de um dos trechos de crista, e em 2024, um turista australiano foi resgatado após ficar três dias desaparecido.

Outro problema é a ausência de fiscalização rigorosa sobre as agências que operam os pacotes de trilha. Muitas oferecem o passeio por preços baixos, mas não incluem guias com formação técnica em montanhismo, nem fornecem capacetes, bastões, rádios ou kits de primeiros socorros. Isso transforma uma experiência que deveria ser controlada em um ambiente de risco.

As autoridades indonésias exigem autorização para subir o Rinjani, mas a fiscalização costuma ser feita apenas na entrada do parque, sem verificação de equipamentos ou condições físicas. Em trilhas longas e de altitude, não basta vontade ou espírito aventureiro — é preciso preparo real, estrutura e acompanhamento profissional. A ausência desses elementos transforma trilhas turísticas em potenciais zonas de desastre.

O que esperar

Com a confirmação da morte de Juliana Marins, o foco da operação passa a ser a recuperação do corpo. O principal obstáculo segue sendo o clima instável: neblina densa, chuvas pontuais e risco de deslizamentos continuam dificultando o acesso seguro à área onde ela foi encontrada.

Equipes de resgate utilizam drones com sensores térmicos e câmeras de longo alcance para monitorar o terreno, enquanto aguardam a abertura de uma janela climática que permita a descida final ou o uso de helicóptero com guincho — recurso ainda escasso na região.

Uma equipe brasileira com experiência técnica em alta montanha já está mobilizada e deve atuar em conjunto com os profissionais locais e alpinistas contratados. A operação exige coordenação precisa, cautela extrema e avaliação constante das condições de solo e visibilidade.

A prioridade é garantir uma retirada segura, preservando a integridade da equipe e oferecendo à família um desfecho digno. Ainda não há prazo definido para a conclusão da operação. O terreno instável e as limitações logísticas exigem decisões em tempo real, sempre com base na segurança de todos os envolvidos.

O que o 12min pode te ajudar a fazer com essa informação

O caso de Juliana Marins é mais do que uma tragédia individual: ele acende um alerta global sobre os riscos de trilhas em ambientes extremos e a responsabilidade de todos os envolvidos — viajantes, guias, agências e autoridades.

Trilhas em áreas vulcânicas ou de alta montanha exigem preparo técnico, equipamentos adequados e suporte profissional. Mesmo roteiros populares — como o Monte Rinjani, na Indonésia — envolvem riscos reais: neblina densa, quedas bruscas de temperatura, deslizamentos e falhas de comunicação. Aventurar-se sem orientação ou sem estrutura mínima transforma um passeio turístico em uma situação de sobrevivência.

No caso de Juliana, vários fatores chamam atenção: ausência de capacete, roupas e calçados inapropriados, miopia não corrigida durante a trilha e, principalmente, a falha da agência de turismo em garantir condições básicas de segurança. Segundo relatos da família, ela contratou o passeio por um intermediário local e não recebeu os equipamentos mínimos recomendados. Isso levanta questionamentos sérios sobre a fiscalização desses serviços em destinos turísticos com alta rotatividade.

A principal lição? Viajar com responsabilidade é parte do próprio ato de viajar. Isso vale para quem vende o passeio e para quem embarca. Checar avaliações, exigir equipamentos, confirmar se há plano de resgate, saber o nível de dificuldade da trilha — tudo isso deveria ser obrigatório, não opcional.

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